O herpes ocular é uma condição relativamente comum, causada por um vírus, mas que pode trazer diversos riscos (alguns graves) para a sua visão.
Neste artigo falaremos da manifestação do herpes a partir de gatilhos emocionais. Você sabia disso?
Então continue a leitura e aprenda a se proteger.
O que é a herpes ocular?
A herpes ocular é uma condição causada pelo vírus herpes simplex, o mesmo vírus responsável pelo herpes labial, que causa uma infecção que afeta a região ao redor e dentro dos olhos.
Existem dois tipos de vírus herpes simplex: o tipo 1 (HSV-1), que geralmente causa herpes labial, e o tipo 2 (HSV-2), mais associado ao herpes genital. Ambos os tipos podem causar herpes ocular.
A infecção por herpes ocular pode ocorrer de várias maneiras:
- Herpes simples primário ocular: Isso ocorre quando uma pessoa é infectada pela primeira vez pelo vírus herpes simplex nos olhos.
- Herpes simples recorrente ocular: Isso ocorre quando o vírus latente, que está presente no corpo após uma infecção inicial, reativa-se e causa uma nova infecção ocular.
Os sintomas da herpes ocular podem incluir:
✅ Vermelhidão nos olhos
✅ Dor nos olhos
✅ Sensação de corpo estranho nos olhos
✅ Lacrimejamento
✅ Sensibilidade à luz
✅ Visão turva
✅ Úlceras na córnea
Se não tratada, a herpes ocular pode levar a complicações mais graves, como cicatrizes na córnea, redução da visão e até mesmo cegueira.
O que é herpes ocular por estresse?
O vírus da herpes costuma ficar latente (“dormindo”) no organismo das pessoas que o têm, até que algum evento sirva de gatilho para que ele entre em atividade; eventos esses que podem ser uma baixa no sistema imunológico ou até mesmo situações de estresse, ou seja, um gatilho emocional.
Um caso que ganhou notoriedade há algum tempo foi o da atleta Brenda Freitas – da seleção paralímpica de judô – que acabou ficando cega a partir da evolução de um quadro de herpes ocular, que acredita-se ter sido disparado por um gatilho emocional.
Em seu caso, o evento que causou tal crise parece ter sido a forte emoção que sentiu ao assistir ao show da banda RBD, o que acabou se tornando notícia inclusive na TV.
Qualquer pessoa pode ter herpes, só que algumas pessoas geneticamente têm mais predisposição para desenvolver as complicações que o herpes pode causar. Pessoas com alguma outra doença associada que leva à redução da imunidade – como câncer ou imunossupressão pelo vírus do HIV – têm mais risco de desenvolver a doença.
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Existe tratamento para herpes ocular por estresse?
O tratamento da herpes ocular geralmente envolve a administração de medicamentos antivirais para combater a infecção causada pelo vírus herpes simplex. A abordagem exata do tratamento pode variar dependendo da gravidade da infecção e dos sintomas apresentados. Alguns dos tratamentos comuns incluem:
Antivirais orais
Medicamentos antivirais orais, como aciclovir, valaciclovir ou famciclovir, são frequentemente prescritos para controlar a replicação do vírus e reduzir a duração e a gravidade do surto. Esses medicamentos podem ser eficazes no tratamento de herpes ocular recorrente.
Colírios antivirais
Colírios antivirais, como o aciclovir em forma de colírio, podem ser prescritos para tratar a infecção diretamente nos olhos. Esses colírios são especialmente úteis para casos de herpes ocular primário.
Pomadas antivirais
Pomadas antivirais, como a aciclovir, podem ser recomendadas para aplicação na área afetada. Elas ajudam a reduzir os sintomas e acelerar a cicatrização.
Corticosteroides tópicos
Em alguns casos, os corticosteroides tópicos podem ser prescritos para reduzir a inflamação associada à herpes ocular. No entanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado, pois podem agravar a infecção viral em alguns casos.
Analgésicos e anti-inflamatórios
Medicamentos como analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem ser recomendados para aliviar a dor e a inflamação associadas à infecção.
É importante ressaltar que o tratamento da herpes ocular deve ser prescrito e supervisionado por um oftalmologista. A automedicação ou o uso inadequado de medicamentos podem levar a complicações graves, incluindo danos à visão.
Além disso, em casos mais graves, podem ser necessários procedimentos médicos adicionais para tratar complicações como úlceras corneanas.
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