Já pensou em como você vai enxergar aos 60, 70 ou 80 anos? Veja como proteger sua visão no longo prazo

A visão é um dos sentidos mais importantes para nossa autonomia, segurança e qualidade de vida. No entanto, com o passar dos anos, os olhos sofrem mudanças naturais que podem comprometer a nitidez, a adaptação às luzes e até a percepção de cores. 

Além disso, algumas doenças oculares tornam-se mais frequentes na terceira idade, o que exige atenção redobrada. 

Cuidar da saúde ocular desde cedo é a melhor forma de garantir que, ao chegar aos 60, 70 ou 80 anos, você continue desfrutando de uma visão clara e funcional. 

Neste artigo, você vai entender as principais transformações que ocorrem nos olhos ao longo da vida, quais as doenças mais comuns nessa fase e como cuidar da visão na terceira idade.

Envelhecimento natural dos olhos

O envelhecimento é um processo fisiológico inevitável que afeta todas as estruturas do corpo, inclusive os olhos. 

A partir dos 40 anos, algumas mudanças começam a se tornar perceptíveis, ainda que nem sempre sejam consideradas doenças.

Com o tempo, o cristalino (a lente natural do olho) perde elasticidade, o que dificulta o foco para objetos próximos e resulta em um problema conhecido como presbiopia, popularmente chamado de “vista cansada”. 

A produção de lágrimas também tende a diminuir, favorecendo o ressecamento ocular. Além disso, a pupila reage mais lentamente às variações de luminosidade, o que costuma causar desconforto em ambientes escuros ou muito iluminados.

A retina e a mácula, regiões responsáveis pela captação da luz e pela visão central, também sofrem desgaste gradual. 

Isso significa que, mesmo em pessoas sem doenças oculares, é comum perceber uma queda na acuidade visual, uma maior sensibilidade à luz e a necessidade de óculos para diferentes atividades.

Essas alterações fazem parte do processo natural da vida, mas, com acompanhamento regular e hábitos de prevenção, é possível manter uma boa qualidade de visão por muito mais tempo.

Doenças oculares mais comuns na terceira idade

Ainda que seja considerado natural, o envelhecimento dos olhos pode ser acelerado ou agravado por doenças que se tornam mais frequentes após os 60 anos e, muitas vezes, são silenciosas no início. 

Entre as mais comuns na terceira idade, estão:

Catarata

A catarata ocorre quando o cristalino, que deveria ser transparente, torna-se opaco, o que leva à visão embaçada, perda de contraste e dificuldade para enxergar cores vivas. É a principal causa de cegueira reversível no mundo, já que pode ser corrigida por meio de cirurgia.

Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)

A DMRI afeta a mácula, região central da retina responsável pela visão de detalhes. Pode causar distorções visuais e perda progressiva da visão central, prejudicando atividades como a leitura.

Glaucoma

O glaucoma é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da pressão intraocular, o que danifica o nervo óptico. É silenciosa em seus estágios iniciais e, quando não tratada, pode causar perda irreversível da visão periférica ou até mesmo cegueira total.

Presbiopia

Conhecida como “vista cansada”, a presbiopia surge geralmente após os 40 anos e se intensifica com o passar do tempo. Ocorre pela perda da elasticidade do cristalino, dificultando a leitura de perto.

Hábitos diários que protegem a visão no longo prazo

A saúde ocular depende muito das escolhas feitas no dia a dia. Para proteger os olhos e garantir que eles envelheçam de forma saudável, é importante adotar pequenas práticas que fazem grande diferença, como:

  • Alimentação balanceada: consumir frutas, verduras e alimentos ricos em antioxidantes (como cenoura, espinafre e peixes ricos em ômega-3) ajuda a proteger a retina contra o envelhecimento precoce.
  • Hidratação adequada: beber água ao longo do dia mantém a lubrificação ocular, prevenindo o ressecamento e a sensação de areia nos olhos.
  • Uso de óculos de sol: lentes com proteção UV evitam danos cumulativos causados pela radiação solar, que aceleram o aparecimento de catarata e degeneração macular.
  • Sono de qualidade: dormir bem permite a regeneração dos tecidos oculares e reduz a fadiga visual acumulada.

Veja também: Terçol: sintomas, causas e tratamentos

Exercícios e cuidados que beneficiam os olhos

Assim como o corpo, os olhos também precisam de pausas e cuidados para se manterem saudáveis, especialmente na era digital, onde passamos horas em frente a telas.

Seguir a regra 20-20-20 é uma ótima opção: a cada 20 minutos diante de uma tela, olhar para algo a 20 pés (6 metros) de distância por pelo menos 20 segundos, o que ajuda a relaxar a musculatura ocular. 

Outra prática importante é piscar intencionalmente quando se está concentrado em computadores ou celulares, já que a tendência é reduzir a frequência do piscar, favorecendo o ressecamento.

Manter as telas na altura dos olhos durante o uso também é benéfico, pois reduz a fadiga visual, assim como ajustar a iluminação ambiente e utilizar colírios lubrificantes, especialmente em ambientes com ar-condicionado.

Essas medidas simples aliviam desconfortos imediatos e previnem problemas cumulativos no longo prazo.

Check-ups periódicos: a chave para diagnóstico precoce

Consultas oftalmológicas regulares são indispensáveis em todas as idades, mas tornam-se ainda mais importantes após os 40 anos, ou até mesmo antes disso se houver histórico familiar de doenças oculares.

Afinal, como dissemos anteriormente, muitas condições que afetam os olhos podem evoluir silenciosamente, sem causar sintomas perceptíveis nas fases iniciais. 

Geralmente, o oftalmologista se utiliza de testes de acuidade visual, aferição da pressão intraocular, mapeamento de retina e exames de imagem, que são ferramentas importantes para manter o controle da saúde ocular.

Com acompanhamento médico periódico e exames preventivos, é possível identificar diversas alterações de forma precoce, o que aumenta as chances de um tratamento eficaz e permite adotar intervenções que preservam a visão.

Avanços da oftalmologia que ajudam a preservar a visão

A oftalmologia tem evoluído rapidamente e hoje oferece soluções modernas e menos invasivas para o tratamento de diversas condições oculares. Entre os principais avanços, podemos destacar:

Cirurgia de catarata com laser

Substituiu técnicas antigas por procedimentos menos invasivos, com recuperação rápida e possibilidade de correção de outros problemas visuais, como astigmatismo e presbiopia, durante a mesma cirurgia.

Tratamentos intravítreos para degeneração macular

Utilizadas no tratamento da degeneração macular, essas injeções de medicamentos são aplicadas dentro do olho a fim de estabilizar a visão e evitar a progressão da doença.

Cirurgia minimamente invasiva para glaucoma

Novas técnicas cirúrgicas reduzem a pressão intraocular com menor risco de complicações, oferecendo alternativas além do uso contínuo de colírios.

Cirurgias refrativas avançadas

Indicadas para correção de miopia, hipermetropia e astigmatismo, utilizam tecnologias de alta precisão, oferecendo recuperação rápida e resultados duradouros.

Mondevi: cuidado integral com a visão em todas as fases da vida

A saúde ocular deve ser acompanhada desde o nascimento até os cuidados específicos com a visão na terceira idade. 

Como vimos, o envelhecimento natural traz mudanças inevitáveis, mas que podem ser amenizadas com hábitos saudáveis, exames regulares e tratamentos modernos. 

Condições como catarata, glaucoma, degeneração macular e presbiopia são algumas das mais comuns nessa fase, mas com diagnóstico precoce e acompanhamento especializado, é possível manter a qualidade de vida e a independência visual por muito mais tempo.

Nesse sentido, considere o Mondevi como sua melhor opção de cuidados oculares. 

Somos referência nacional em cuidados com a visão, dispondo de um parque tecnológico completo, para consultas, exames, procedimentos e cirurgias, além de um time de profissionais experientes e atenciosos.

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